Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 1,22% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O índice teve a segunda aceleração seguida, aumentando mais do que no mês anterior (havia sido de 0,70% em agosto e 1,11% em setembro). Foi a maior inflação para um outubro em 16 anos – desde 2005, quando havia ficado em 1,26%. Considerando todos os meses do ano, foi o IPCA mais alto desde dezembro de 2019 (1,26%)
Ainda assim, a inflação da RM Salvador seguiu um pouco abaixo da registrada no país como um todo, onde o IPCA foi a 1,25%, em outubro – o maior para o mês desde 2002. O índice da RMS foi o 7o entre as 16 áreas investigadas separadamente pelo IBGE. Em outubro, a inflação foi mais alta em Vitória/ES (1,53%), Goiânia/GO (1,53%) e na RM Curitiba/PR (1,45%). As RMs Belém/PA (0,64%), Fortaleza/CE (0,96%) e o município de Rio Branco/AC (0,99%) tiveram os menores índices.
Com o resultado do mês, o IPCA na RM Salvador já tem alta de 8,11% no acumulado de janeiro a outubro de 2021. Segue um pouco abaixo do índice nacional (8,24%), mas se mantém como o maior acumulado para um ano desde 2015, quando havia fechado dezembro com uma alta de 9,86%.
Nos 12 meses encerrados em outubro, a inflação na RM Salvador também seguiu acelerando e ficou em 10,38%. Nesse acumulado, ultrapassou a barreira dos dois dígitos pela primeira vez em pouco mais de 5 anos e meio. A última vez que isso havia ocorrido tinha sido em fevereiro de 2016, quando o acumulado em 12 meses estava em 10,47%.
No Brasil como um todo, o IPCA acumula alta de 10,67% nos 12 meses encerrados em outubro, com 12 das 16 áreas investigadas também apresentando inflação igual ou maior que 10,00%.